Quando pude aliar o passeio com os nossos filhos pequenos, por causa das férias escolares, planejei unir o útil ao agradável, digamos assim, e levá-los para "conhecer a neve", o que fizemos algumas vezes nessa viagem muito bacana. Mas vou relatar as vinícolas que visitei, que foram uma agradável surpresa, e tive uma certeza: O Chile mudou, a qualidade dos seus vinhos melhorou muito e continua sendo um grande destino mundial para os amantes do enoturismo, como vocês sabem.
O post de hoje é sobre uma das grandes regiões vinícolas do Chile: O Vale de Casablanca. Já havia postado sobre essa região anteriormente veja aqui Este vale foi descoberto em 1982 por Pablo Morandé, que ansiava encontrar um local de produção de vinhos de clima frio no Chile. O resto é
História.
Primeira Parada: Casa Marín
Algusn amigos já haviam me dito sobre os vinhos especiais da Casa Marín, mas nunca os tinha provado. Quando escolhi visitar o Vale de Casablanca, em Julho de 2019, optei também por ir ao Vale de San Antonio, localidade de Lo Abarca, à 4 km do mar, para conhecer a Casa Marín, e valeu muito!
Fomos recebidos muito bem pela funcionária Yasna Hernández, responsável pelas visitas, que nos abriu as portas da Vinícola e nos apresentou o projeto da proprietária María Luz Marin.
Fomos recebidos muito bem pela funcionária Yasna Hernández, responsável pelas visitas, que nos abriu as portas da Vinícola e nos apresentou o projeto da proprietária María Luz Marin.
Uma pequena demonstração do solo argilocalcáreo do Vale de San Antonio, que um dia já foi encoberto pelo mar. Fósseis marinhos são encontrados nesse local, cascas de ostras fossilizadas., que dão ao solo essa riqueza mineral tão importante para os vinhos ali produzidos.
"Como resultado da descoberta de locais frios, a Sauvignon blanc tornou-se agora a variedade de uva branca mais importante em termos do total nacional de área de plantio, superando a chardonnay em 2010."
Fonte: Wines of Chile
Se você, assim como eu, aprecia esse tipo de vinhos, este é um lugar único. Destaque mais do que especial para os Pinot Noir e Sauvignon Blanc, excelentes. O Riesling também merece destaque.
Degustamos alguns vinhos mas o que destaco é Cipreses Vineyard Sauvignon Blanc 2018, uma elegância na taça, grande tipicidade, aromas de fruta fresca, eucalipto, pimentão verde, hortelã. Poderia beber só esse vinho então.
E degustamos 2 Pinot Noir de diferentes safras e estilos: o Litoral Vineyard 2013, mais tânico, potente, vertical, e o Lo Abarca Hills Vineyard 2012, 14 meses em barrica, untuoso, aromas de cereja madura, de bosque, terra e cogumelos. Potente e elegante. Um dos melhores Pinot que provei na vida. Uma grande experiência.
Compras (21/07/2019):
Cartagena Riesling 2017 = $8.100 pesos
Casa Marin Sauvignon Blanc Cipreses 2018 = $16.200 pesos
Casa Marin Lo Abarca Hills 2012 = $31.500 pesos
Cartagena Pinot Noir 375 ml 2017 = $3.375 pesos
Cartagena Sauvignon Blanc 375 ml 2018 = $3.375 pesos
Não nos foi cobrada a degustação, que foi ES-PE-TA-CU-LAR.
Me arrependo de não ter comprado mais, foi a primeira vinícola que visitamos, ainda tínhamos outras à frente ...
Para saber mais sobre a vinícola:
www.casamarin.cl
Agende a visita com antecipação, claro.
Quem importa para o Brasil é a Vinci.
Segunda Parada: Vinícola Matetic
Compras: 01 Pack com um vinho de cada desses descritos acima, ao preço de $29.840 pesos
Após a degustação, almoço no Restaurante Equilíbrio. Fica distante uns 10 km da Vinícola.
Nossos tours no Chile foram com a 321 Chile, com motorista para não se preocupar em dirigir. Eu recomendo.
Nos próximos posts, as vinícolas do Vale de Colchagua e do Vale do Aconcágua, que tivemos a oportunidade de visitar.
Saúde!
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