quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Mais um Mendocino de Respeito: Tito Zuccardi Paraje Altamira 2012



O passeio à Bodega Familia Zuccardi, em Maipú, Mendoza, é uma grande experiência.


Geralmente os grupos ficam para um almoço harmonizado, os vinhos com a comida típica de Mendoza, como os famosos empanados recheados com carne e cortes de carne argentinos clássicos.



E a vinícola também é famosa pela experimentação e cultivo de castas não tão conhecidas. Uma busca pela inovação, que é sempre bem vinda no Universo do Vinho.



E, nesta busca, encontramos uma grata surpresa: O Tito Zuccardi é produzido desde 2010, sendo feito com uma mescla de variedades clássicas com outras não-tradicionais, e com diferente concentração a cada ano, na tentativa de exprimir um terroir específico da região do Vale do Uco.

O 2012 é um blend das castas Malbec (66%), Cabernet Sauvignon (12%), Ancellotta (12%) e Caladoc (10%), variedades cultivadas em Paraje Altamira, no Valle do Uco. Estagia por 12 meses em barris de carvalho novos e  usados.

Um vinho vermelho-púrpura, denso, com lágrimas lentas e grossas.
Aromas intensos de frutas vermelhas maduras, groselha, amora e chocolate. Em boca é sedoso, suculento, com taninos doces, redondos e que preenchem o palato. Longo final de boca. Potente, mas elegante. Um vinho fácil e pronto para beber, acredito que está no auge. 
No momento estou apreciando mais os blends, acho que a maciez da Malbec é enriquecida com as outras castas, que lhe emprestam outros sabores e aromas.
Álcool a 15%.
Nota= 92 pontos
Preço= O 2010 custa R$ 298,00 reais no site da Ravin


http://www.zuccardiwines.com/home


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Restaurantes Alemanha

Outra de nossas aventuras gastronômicas foi na Alemanha, e, entre inúmeras incursões à culinária local, escolhi dois lugares muito especiais:

1) Paulaner
Situada próxima ao local onde ocorre a Oktoberfest, está este restaurante da famosa cervejaria Paulaner (sugestão do Assis e da Rê).



 Desculpem por não saber o nome desta entrada, (os nomes aqui são impronunciáveis e incompreensíveis para mim que não sei nada de alemão).
Pedimos uma sugestão para a atendente que nos serviu esta tábua:


Estava muuuuuuito boa.
Como prato principal, pedi joelho de porco.


E, para acompanhar, as muitas cervejas Paulaner, com seus gostos e aromas diversos. Eles servem vinho também, mas não foi desta vez que o pedi. (Uma santa traição à bebida de Baco, mas estava na terra da cerveja). Um dia espero ir à Stuttgart, locar um carro e fazer a rota do vinho alemão (os vales do Mosel e Reno), mas essa fica pra uma próxima.


Paulaner Brauhaus
Endereço: Kapuzinerpl. 5, 80337 München, Alemanha
Telefone:+49 89 5446110

Em um outro dia, locamos um carro, uma turma de amigos, e fomos pelo interior da Baviera conhecer o Castelo de Neuschwanstein.



Na volta, e atendendo aos pedidos (alô Elis e Ararê!), fomos à cidade de Erding, a cerca de 40 Km de Munique, conhecer a fábrica e o Restaurante do Hotel da famosíssima cervejaria Erdinger. Foi o término de um dia de uma espetacular jornada pelo interior da Alemanha. Uma experiência incrível.

2) Erdinger
Não chegamos à tempo para uma visita à Fábrica, mas fica aqui um registro.



Rumamos então direto para o principal: o  Hotel da Cervejaria, que tem um excelente restaurante para os hóspedes e aberto aos turistas também.






Uma cidade de pouco mais de 30.000 habitantes, pitoresca e típica da Baviera, um charme só.


Degustamos alguns tipos de cerveja Erdinger, não lembro de todas e também não sou conhecedor do assunto, todas muito boas e, na minha humilde opinião melhores que da Paulaner e da Schneider (outra cervejaria que fomos em Munique).


Pedi, como prato principal, uma mistura de vários tipos de carnes (porco, frango e pato, além de batata e chucrute). Os molhos são à base de cerveja, claro, e são uma delícia.
O Chucrute da Paulaner é mais suave ( gostei mais), mas a combinação desse prato foi imbatível!


De sobremesa um Apfelstrudel, olhem só!!


Os preços deste restaurante são bem em conta, mais baratos que as outras cervejarias, (acho que por ser uma cidade menor), e foi o restaurante de que mais gostamos.


Rumamos de volta para Munique, já era noite. Que vontade de voltar!!!

Para saber mais:

http://www.hotel-erdinger-weissbraeu.de/cms/de/startseite.php


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Taurasi Cantine Crogliano Villa Ester 2007


A Aglianico é uma variedade de origem grega que foi transplantada para a Itália. 
Dá origem aos melhores tintos de guarda do Sul da península italiana. As vinhas amadurecem tão tarde que praticamente não poderiam ser cultivadas mais ao norte.

Seus vinhos são caracteristicamente de cor rubi intenso, pleno de aromas de alcatrão e especiarias, concentrados, com alta tanicidade e nervo pronunciado, sabores fortes e intensos. Melhora com o passar dos anos.


Nas montanhas da DOCG Taurasi a Aglianico encontra sua expressão mais sofiticada. Está sendo domesticada e eventualmente suavizada pela aplicação de técnicas vinícolas modernas.


O Cantine Crogliano Villa Ester, da DOCG de Taurasi é um tinto produzido com 100% Aglianico, envelhecido por 24 meses em barricas de carvalho e por mais 5 meses na garrafa antes de ser comercializado.

Na taça um vinho de cor vermelho-púrpura, intenso, lágrimas lentas e grossas.
Aroma intenso a frutos do bosque, caramelo, chocolate amargo e baunilha.
Em boca é macio, equilibrado, elegante e potente na medida. Final longo e prazeroso.
Álcool a 13,5%

Preço: 9 Euros. Adquirido e provado em Nápoles, com os amigos.


Incrível um vinho desta qualidade neste preço. (na Itália, não é? Porque no Brasil, infelizmente estamos a beber mais impostos do que vinho).
Um brinde aos vinhos, e aos amigos.



sexta-feira, 17 de julho de 2015

Restaurantes de Roma


Oi pessoal! Estou de volta e inspirado pra contar umas aventuras que fiz!
Olhem onde fui parar.

Chamada de umbigo do mundo.
Dizem que quem tem boca, vai a ela.
Não foi construída em um dia.
Todos os caminhos levam a esta Cidade Eterna.
Todos os que aqui estão tendem a agir como os que aqui nasceram.
Uma cidade com três mil anos de História. Bem- vindos à Roma!



Com tanta comida boa, tradição e dicas de restaurantes nessa maravilhosa cidade, resolvi escolher e escrever sobre uma parada em três:

1) Tratoria Otello alla Concordia 
Situado próximo à Scallinata di Spagna, em uma rua com vários outros restaurantes, resolvi conhece- lo por recomendação de amigos, e também por curiosidade. É este o restaurante do filme La Cena?


De entrada e para esperar o pessoal que ainda não tinha chegado, um Soave Classico de Verona, umas entradinhas de aperitivo e flores de Zucchini fritas.



Pedi o especial do dia: um Tagliolini (Talharim) com fungo porcini. Parece bom?


E para minha molie , um fettuccine ai funghi


Para acompanhar, um típico tinto da Sicília , o pessoal gostou muito.


 Preço : 84 euros ( com os 2 vinhos).
Um bom restaurante, mas como esse há muitos em Roma (o que não é nada mal)! Ponto Alto : as massas, claro, e esse vinho branco!

http://www.ristoranteotelloallaconcordia.it/


2) Da Gino
Próximo ao Prédio do Parlamento, um pouco escondido em uma rua pra lá de charmosa está o Da Gino, proclamado como o restaurante que serve a melhor carbonara do mundo! Será? Bora lá conferir:

Pra iniciar, um vinho branco de Montefalco, 14% vol. ( no mínimo curioso)


Uns aperitivos:

Uma entrada que o garçom nos recomendou. Muuuuito boa.


 Para minha molie:


E a famosa Carbonara do Da Gino. Suave, cremosa, espessa e al dente. Pede um vinho, não?



Para acompanhar a refeição o vinho tinto da casa acompanhou bem e estávamos acompanhados de amigos, tudo muito simples e especial. Este é um restaurante dos romanos, do almoço da semana. Um ambiente festivo e descontraído. Os preços são bem em conta, não é caro.

https://plus.google.com/117784651430172537561/about?gl=br&hl=pt-BR


3)  Checchino dal 1887

Para encerrar, o ponto alto. Essa eu agradeço ao Ed Motta, que em um Guia Quatro Rodas "Viagem ao Mundo dos Vinhos" o recomendou.

No bairro de Testaccio, fora do burburinho turístico de outros lugares de Roma, está este explêndido restaurante.

Para iniciar: Bruschetta al pecorino com cálice di Cannelino di Frascati



O sommelier vem à mesa, recomenda o vinho de acordo com os pratos, prova um pouco antes de servir e... deixa o serviço do vinho para o cliente! Isto é que é profissionalismo. Assim é que tem que ser. Nada de servir o vinho com pressa, a velocidade do serviço do vinho é do cliente, pois não?Aceitamos a sugestão e pedimos um toscano típico: Casalferro 2008 Castello di Brolio. Pudemos fazer uma viagem à Toscana novamente com este tinto. Excelente!


Um Bucatini alla Gricia, a melhor massa que provei na Itália desta vez.



E para minha molie Spaghetti alla Carbonara:


Para arrematar, um Coda alla Vaccinara:


Um prato para três pessoas! Mas eles dizem que serve um só.
Valor com vinho, água etc: 118 euros. Grande experiência. 

Restaurante amigo do vinho: Sim! Vinhos em taça, uma boa carta de vinhos, um excelente serviço, garrafas de safras antigas e especiais.

Altamente recomendável pegar um táxi, sair do circuito turístico e conhecer esse restaurante.

Checchino
Via di Monte Testaccio, 30

http://www.checchino-dal-1887.com/

"Como as memórias de uma viagem inesquecível, os sabores e cheiros de um grande vinho nunca mais saem da alma" 
Ed Motta









segunda-feira, 13 de julho de 2015

Riesling Seehof


"A uva Riesling é considerada a maior contribuição da Alemanha para a enologia mundial, e é considerada uma descendente das uvas selvagens que cresciam ao longo do rio Reno. Produz tipicamente vinhos pálidos, de corpo leve, com uma tonalidade levemente esverdeada, alta acidez e aromas fragrantes e perfumados. A uva Riesling produzida em climas frios tem um perfil gustativo que compreende cítricos, limão, pêra, maçã verde.
Nos climas quentes, os aromas se transformam em pêssego e mel, e o corpo é levemente mais consistente. "
Vocabulário do Vinho - Roberto Rabachino

Estes vinhos foram adquiridos na loja Viniculture, em Berlim, veja aqui e ambos são da nova classificação alemã Deutscher Qualitatswein, sua classificação mais alta.

1) Riesling Seehof Westhofen Morstein "Alte Reben" 2012
Weine- Weibwein- Seehof Ernst



De uma parcela menor do vinhedo (daí seu preço ser maior) este é um vinho de visual amarelo-palha, lágrimas lentas e grossas.
Aroma a menta, eucalipto e mel. Em boca é austero e de acidez elevada. Gastronômico. Um tipo de Riesling ao qual eu não estou acostumado, por isso errei na harmonização (com comida asiática). Este pede um prato mais estruturado, um salmão com temperos, ou uma boa cozinha portuguesa, com seus pratos típicos de bacalhau.
De qualquer forma, uma bela experiência, um vinho maiúsculo.
Álcool a 13,0%



Adquirido na Viniculture, em Berlim.
Preço : 24 euros

2) Riesling Seehof Steingrube 2012
Weine- Weibwein- Seehof Ernst




Visual amarelo-verdoso, pouco fluido.
Aroma linear, a cítricos com notas discretas de petróleo.
Em boca é macio, suave, mineral e com um longo final de boca. Fresco. Este é mais típico, cobinando bem como entrada ou mesmo com a cozinha asiática.
Um grande vinho também. Preferi este.
Álcool a 13,0%






Adquirido na Viniculture, em Berlim.
Preço : 18,50 euros



Loja de vinho - Viniculture, Berlim

É como estar em Paris, em plena Berlim. Pode parecer estranho, mas foi essa a sensação de conhecer este bairro, em Berlim.
Situada em um local muito charmoso, a Viniculture está em uma rua repleta de cafés e restaurantes, e facilmente se chega de metrô.
Muito pitoresco e diferente do restante da cidade, mas a capital da Alemanha é esse caldeirão multicultural mesmo.



Como experiência, recomendaria muito mais a Kadewe e seu andar enogastronômico, uma Disneylândia para os adultos, apreciadores de vinhos e de boa comida.


Mas, recomendo conhecer a Viniculture pelas opções de vinhos que a loja dispõe, pela degustação e pelo local, que é pra lá de charmoso.



Tem uma boa seleção de vinhos alemães, mas encontram- se franceses, italianos e austríacos com bom preço ali também.





http://www.viniculture.de/

Viniculture GmbH

Grolmanstraße 44
10623 Berlin
Alemanha

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Norton Lote - 2009

Um bom exercício para os sentidos é fazer degustação às cegas. Outro dia fizemos com vinhos Malbec, da Bodega Norton, de vinhedos de alturas, regiões e idades diferentes, portanto de terroirs diversos. Sabíamos de antemão que era Malbec e que tinham a mesma passagem por barrica (não foi tão às cegas assim).

Valeu, pois eram vinhos diferentes, e realçou as preferências pessoais de cada um dos presentes. O vinho realmente é uma aula. Uma aula de experiências, de humildade, de paciência e também de sabedoria.

A Argentina, mais especificamente Mendoza, também procura uma identidade para a sua Malbec dentro do próprio território. Ainda é um desafio expressar os diferentes "terroirs" dentro de uma mesma região, como bem fazem os europeus. Esta é uma tentativa da Norton de apresentar aos consumidores os seus vinhos de diferentes regiões, vinificados da mesma maneira, para que possam ser apreciadas as diferenças de cada um.

De forma geral, são vinhos potentes, com taninos macios e com boa tipicidade. Mendocinos a não poder mais.

Vinho 1 - Lunlunta - Maipú - Mendoza Lote L-109
Idade do Vinhedo: 82 anos, Altura: 950 m Crianza: 16 meses
Aroma a frutos vermelhos e do bosque, abrindo para baunilha e chocolate. Boa estrutura em boca.
Álcool a 14,8%.

Vinho 2- Agrelo - Luján de Cuyo - Mendoza Lote A-109
Idade do Vinhedo: 92 anos, Altura: 960 m Crianza: 16 meses
Um vinho com estrutura parecida com os outros, mas de maior personalidade e complexidade aromática. Muito boa persistência. Minha preferência foi este. Álcool a 14,9%.

Vinho 3- La Colonia - Luján de Cuyo - Mendoza Lote LC-109
 Idade do Vinhedo: 15 anos, Altura: 960 m Crianza: 16 meses
Similar ao vinho 1, mas mais harmônico. Álcool a 14,9%.

Para saber mais:
http://www.norton.com.ar/vinoIntro.php?idVinoTitulo=40

Não fiquei sabendo o preço, pois foi um jantar na casa de amigos.

Saúde!!



terça-feira, 2 de junho de 2015

Homenagem do Amigo


Agradecido com as palavras do amigo Ivanir Dutra de Lima, e sabendo não ser merecedor de tamanha deferência, decidi postar essa grande homenagem por conta da passagem do meu aniversário, que transformou-se em poesia impressa, depois em quadro devidamente pendurado na parede, em declamação por 2 vezes, em emoção.
São belas palavras, uma poesia simples e sincera das gentes do campo, do nosso campo, do brasileiro do Sul, uma homenagem à amizade. Comovente.

Descobri que outros já tiveram essa honra e depois fui entender porque muitos estavam esperando para filmar de antemão o ocorrido ( a declamação da poesia).

Não espero tanta honra e um dia terei tanto saber, será? Mas que foi bonito, foi. Grande amigo Ivanir, meu muito obrigado e que Deus te dê tantas coisas boas como as que desejas para todos os que o cercam. Que sejas sempre abençoado com essa bondade e generosidade.

Quanto ao bon vivant, foi o encerramento perfeito embora minha esposa me olhasse de soslaio no dito dessas palavras. Um Abraço Fraterno.

É um poeta esse Ivanir!!


Homenagem pelo aniversário do Amigo, Médico, Ciclista e Sommelier

Evandro Vanti Gonçalves

Autoria: Ivanir Dutra de Lima


Meu grande amigo Evandro,

Que considero um irmão,
me deu uma aula sobre uvas
Primeiro: Cabernet Sauvignon.
É a casta mais popular,
Novo mundo, muito bom!



Foi desfilando sua fala,

Sempre com propriedade,
Gera vinho encorpado,
Bueno barbaridade.
Lá em Bordeaux faz sucesso, 
Herbáceos e aroma de verdade.



Pra ver que Evandro entende!

Já foi falando em Merlot
Disse que era bordalesa,
Pelo mundo se espalhou.
Gera vinhos bem macios,
Com muita fruta, ele aprovou.





Continuando a aula magna,

Uva do Sudoeste francês
Muita famosa, a Malbec,
Que tanto sucesso fez.
Emblemática na Argentina,
Da qual nós somos freguês.



Da Syrah falou pouco,

Mas disse que era do Rhône.
Se adaptou na Austrália,
E não tem quem a destrone.
Vinhos de cor intensa,
Defumado, azeitona, deu fome!



O Pinot Noir é uma Uva,

No saber do Evandro Vanti,
Mui delicada, da Borgonha
Pouca cor, leveza gigante.
Um peixe, frango, queijo leve,
Sirva, que o Gonçalves garante.



Me explicou sem gaguejar,

que a Carménère, adaptada
Do Chile fez produtor,
Tornou-se marca registrada.
Fruta e taninos vivos,
Uva de longa estrada.



Quando pegou-se a falar

Sobre a Cabernet Franc,
Meditei: Tá na moda,
Não tem quem a desbanque.
Corpo médio, ensina o Evandro,
O Uruguai produz de tanque.



Como entende esse guri!

Da Grenache, vinho fresco,
Tempranillo e Sangiovese,
Nebbiolo Barbaresco.
Tannat e Dolcetto também,
De um sabor pitoresco.



O nosso mestre dos vinhos,

Demonstra sabedoria,
Pois conhece as uvas brancas,
É o sommelier da Confraria.
Explica sobre o chardonnay,
Sempre com muita alegria.



Sauvignon Blanc, Vibrante,

Riesling, de origem alemã
Viognier, outra uva francesa,
Chenin Blanc, desta sou fã.
Gewürztraminer, da Alsácia
Pinot Grigio, com pose de galã.



Moscatel e Furmint,

São sempre levadas à mesa
Doces e aromáticas,
Acompanham a sobremesa
Uma Italiana, outra húngara,
De muita delicadeza.



Nobre Evandro, bon vivant,

Mestre, aceite esta homenagem,
Comemorando seu aniversário
Desejo fé e muita coragem
Saúde e paz, no seu dia-a-dia,
Deixo aqui minha mensagem!