domingo, 9 de fevereiro de 2014

Vinho Verde Varanda do Conde 2011


Um vinho verde vai bem em nosso verão, não? Excelente como aperitivo ou acompanhando um prato de peixe, um bom vinho verde é sucesso garantido.
A região dos Vinhos Verdes é a maior região demarcada de Portugal. Localiza-se no extremo norte do País, na fronteira com a Espanha, nas províncias do Minho e do Douro Litoral.
O nome verde , tanto para tintos como para brancos, em linhas gerais, é uma descrição do seu estilo fresco, às vezes submaturado, e não sua cor, que é vermelha ou branco-água.. É, como o nome diz, uma bebida de acidez elevada e para ser consumida jovem. Uma curiosidade é que os vinhos verdes tintos são servidos em recipientes, não em taças, e alguns são de elevada adstringência e acidez.
Há duas versões para o nome Verde:
1) a "oficial", que credita o nome ao verde exuberante da paisagem da região do Minho
2) A verdadeira, de que eram vinhos feitos efetivamente a partir de uvas verdes, devido à conjugação de clima e das antigas técnicas de viticultura locais (vinhas exuberantes e regadas em profusão pela águas das hortas).
Luis Lopes (Revista de Vinhos de Portugal), no artigo "Vinho Verde a Origem de um nome" 
                                                                                 
De qualquer forma, isso não tem importância nos dias de hoje, já que a região se modernizou e apresenta uvas que atingem o ponto de maturação ideal.

Como diz Luis Lopes novamente:
" A origem do nome Vinhos Verdes é como a estória do esqueleto do tio-avô pirata guardado no armário. Para a grande maioria, deve ficar lá para sempre, sem ver a luz do dia e muito menos vir tomar chá na sala. Para outros, entre os quais me encontro, deveria ser sentado à mesa e apresentado aos amigos, como parte da história de uma região que tem muito de que se orgulhar".
http://www.revistadevinhos.pt/artigos/show.aspx?seccao=editorial&artigo=621&title=vinho-verde-a-origem-de-um-nome&idioma=pt

Vamos ao vinho em questão:
O Varanda do Conde é produzido a partir das castas Alvarinho e Trajadura. Seco, com uma acidez viva onde predominam os aromas de frutas cítricas. Corpo médio e com um toque de mineralidade, com teor alcóolico de 12%.
Muito bom, com uma acidez que remete à gastronomia, pratos de peixe e frutos do mar.
Importado para o Brasil pela Casa Flora.
Custo: Comprado no Emporium Nostra Adega de Florianópolis, paguei 37,50 reais.
Melhor se servido em taças ISO e refrescado à 8°.
Recomendado.
Nota= 90 pontos.


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